An End to Fate

segunda-feira, novembro 01, 2004

Eu ia continuar postando a história de Klaus, mas a questão desse fim de semana pareceu ser mais importante.

Para começar gostaria de afirmar que este texto não é uma crítica aos fatos que ocorreram, mas sim uma conclusão a qual cheguei e que gostaria de compartilhar com todos, principalmente os que não participaram.

O texto tem tantas repetições das palavras exclusão e excluído que eu o estou detestando, mas como eu estou cansado e não tenho saco de olhar o dicionário vai assim mesmo.

Da exclusão num grupo.

A exclusão, a meu ver, é, na verdade, um estado de espírito, além de ser um fato concreto.
Eu acredito que existem dois fatos. O fato de ser excluído realmente e o fato de se sentir excluído. Talvez porque eu passe por uma fase estranha da minha vida eu acredite nas coisas dessa maneira, mas isso não vem ao caso. O que importa é que a exclusão é um processo intencional ou não e inconsciente às vezes, por exemplo: três pessoas estão numa sala e começam a conversar, de repente, duas delas se voltam completamente uma para a outra, excluindo a terceira da conversa, isto é uma maneira de exclusão, que pode ser consciente ou inconsciente.
Até aí tudo bem, a exclusão não é uma coisa legal. Isto é bem óbvio, mas em certas situações não há opção. Como quando meninas querem sair entre meninas ou como quando quer-se fazer um jogo, mas se for permitido a todos jogar, haverá criação de personagens principais, e se for permitido apenas a poucos jogarem, os outros estarão sendo excluídos. No final, é ruim de qualquer maneira.
Há também o fato de sentir-se excluído, que é independente de se ser realmente excluído ou não e, ao meu ver, é pior que ser realmente excluído. Neste caso realmente o problema é difícil de ser resolvido, obviamente quase ninguém pode dizer:
-não se sinta assim.
E obter um resultado positivo. Seria como querer parar de amar ou parar de sonhar.
Eu acredito que o melhor remédio para esta grande moléstia é a compreensão e a comunicação, afinal muitas vezes são os próprios excluídos que se excluem. E disso eu posso falar por experiência própria, mas esta é uma outra história.

Dito isto, papo findo. Entrou pela perna do pinto, saiu pela perna do pato e tchau tchau !