An End to Fate

sexta-feira, dezembro 24, 2004

Opinião

Quinta-feira fui buscar um livro com Slash e me deparei com uma discussão interessante, embora, a meu ver, meio sem propósito. Fiquei com vontade de divulgar minhas opiniões a respeito, porque creio que falei de maneira confusa e não quero ser mal-interpretado.

Aquela questão do amor e da paixão, eu acredito ser possível existir um sem o outro, individualmente, e um junto ao outro. É possível amar e não sentir paixão. É possível sentir paixão e não amar, o que acredito, observando os outros, ser muito mais comum. E é possível amar e sentir paixão, que é o que teoricamente todo mundo fantasia e busca. Bem, essa parte eu já discuti aqui.

Eu tenho uma visão estritamente peculiar sobre este assunto. Eu acredito que o desejo físico é um instinto. Antigamente antes de nós, seres humanos, nos tornarmos uma espécie dissociada dos macacos, era unicamente o instinto que nos regia e buscávamos o espécime mais apto a sobreviver, o mais forte, o mais rápido, características que, uma vez transmitidas, pudessem
garantir a sobrevivência da prole. Com a racionalização e a criação da sociedade surgiram outros fatores além dos antigos, como a beleza, que varia de acordo com a época. Outros aspectos são posses, inteligência, entre outros fatores mais incomuns.

Como eu sou romântico, eu não busco uma "transa" por aí. E sim uma pessoa com quem eu poderia envelhecer sem deixar de amar. Daí valorizar a cultura, inteligência e simpatia. É verdade que se ela for bonita será legal, mas a beleza não deixa de ser um "a mais"...

Peço desculpas de antemão pelo estilo metódico que eu usei pra escrever isso, mas aviso, que quando eu não tenho muita coragem de dizer o que quero dizer acaba saindo de uma maneira cientificista... so that's it...

E antes que eu me esqueça, feliz natal.

Música do momento: Savage Garden - Crash & Burn