An End to Fate

quarta-feira, julho 28, 2004

...

"- Pô Darkinho, que cara é essa?
- Angústia, Kid, muita angústia...
- Angústia, por quê?
- Sei lá, desespero!
- Desespero, como?
- Depressão, Kid, muita depressão.
- E o que te faz sentir isso, menino?
- Sei lá, Kid, sei lá... angústia, acho... "

domingo, julho 18, 2004

Capítulo 1 (O Jardineiro da Morte)

O barulho do vento passa cortante, nuvens espessas, escurecem o princípio do dia. Um homem permanece parado, acocorado, ouvindo.
Em seu redor há várias placas de cimento e concreto cravadas no chão. Várias flores brotam do chão escuro e fofo. Vários abutres estão pousados nas grades do lugar e em algumas árvores esparsas. 
O homem observa uma flor; sua flor preferida, a Rainha da Noite.
Há um buraco cavado na frente do homem, ao lado de outras placas com inscrições já apagadas pelas freqüêntes chuvas.
Miríades de pensamentos correm por suas sinapses, quando, repentinamente, o som do ranger do distante portão o faz voltar-se à realidade. O homem não se move. Não importa quem seja.
Os passos pesados do coturno militar vão se aproximando lentamente.
- Você ainda vem aqui?
Diz um homem vestido todo de preto.
O homem acocorado não responde.
- Você sabe por que eu vim, não sabe ?
Pergunta novamente o homem trajado de preto, sentando-se ao lado do homem acocorado.
O homem acocorado fala com uma voz rouca:
Sei.
O outro homem levanta-se e diz:
- Então é hora de decidirmos...
O homem acocorado responde como se não se importasse:
- Não há o que decidir...
O homem de preto saca um sabre e começa a se afastar:
- Vou te dar a honra de ser morto por um sabre.
Enquanto isso o homem acocorado finalmente se levanta pegando um pedaço de cano no chão.
Nas grades os abutres observam os dois homens, sabendo que futuramente um deles será a refeição do dia. 
O militar ataca o outro homem, que simplesmente dá um passo para o lado e esquiva-se do ataque, que acaba partindo uma placa verde onde se lê: "Praça do Derby".
Após isso o outro homem solta um sorriso. Sua expressão muda. O militar observa o homem a sua frente e começa a dúvidar se ele realmente pode vencer. Um ataque rápido com o cano explode no rosto do militar  quebrando seu maxilar e arremessando-o ao chão.
O outro homem continua andando e ao começar a se levantar o militar escuta:
- Corra.
A voz dessa vez soa sombria.
Em vão ele tenta acertar a perna de seu adversário, que esmaga seu pulso com o cano. Quebrando o silêncio do lugar um grito de dor ecoa.
Uma pá de jardineiro enterrada no peito do militar provocara o grito.
Um corpo é jogado numa vala.
O homem larga o cano depois de riscar um nome na placa de concreto correspondente ao buraco onde jogou o militar.
Depois disso, colhe a flor e vai andando, passa o portão onde há uma inscrição numa placa de metal: "Cemitério do Derby".
Lá fora, uma menina, uma velha e um velho esperam.
O homem olha para os três surpreso.
Os velhos falam com uma voz temerosa:
- No-nos desculpe, mas queríamos saber porque você vinha para a cidade de vez em quando...
Então o homem coloca uma flor nos cabelos da menina, uma flor negra, uma tulipa negra e ao começar a andar para a avenida ele diz:
- Agora não importa mais...

sábado, julho 17, 2004

Últimos acontecimentos

Bem, 2 meses depois, eu estou curado da tosse tuberculóidea que estava me afligindo e finalmente arranjo um espacinho no pc pra poder escrever algo aqui, o que não é muito, mas é o que eu posso fazer hum !?
 
Bem, vamos às notícias:
 
Tenho mais 2 capítulos do Recife runs, prontos.
Ainda nem toquei na história de Prometheus, mas uma vez que eu tiver tempo vou ver se termino.
E, finalmente, estava pensando em escrever um poema sobre a diferença entre chronos e cairos duas formas gregas do tempo (O tempo cronológico e o tempo como o momento certo).
 
Bem, por hoje é só pessoal, de tanto falar de go no Omake 2004 eu estou rouco e quando tento pensar em alguma coisa eu vejo pedrinhas e sinto cheiro de borracha EVA...