An End to Fate

segunda-feira, dezembro 27, 2004

...

A quem eu tenha ofendido com meu post anterior.

Peço desculpas pelo mal entendido, por ter me expressado de maneira equivocada e, portanto, feito com que tivessem tido um interpretação diferente da qual eu tencionava. Na verdade, para quem me conhece há um tempo razoável, é comum eu meter os pés pelas mãos e me confundir e acabar dando numa merda grande.

Ou numa versão menos envergonhada:

"Foi mal".

Quanto aos comentários:

Christian: Não sei. É mais um dos grandes mistérios que eu não posso te responder e nem responder pra mim.

Leticia: Bem, acho que já devo ter sobrevivido a outras conversas "de menina", mas nunca fiz uma bosta tão catastrófica. De qualquer maneira, isso não se repetirá.

Bruno: Eu não sou metódico quando não tenho vergonha.

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sexta-feira, dezembro 24, 2004

Opinião

Quinta-feira fui buscar um livro com Slash e me deparei com uma discussão interessante, embora, a meu ver, meio sem propósito. Fiquei com vontade de divulgar minhas opiniões a respeito, porque creio que falei de maneira confusa e não quero ser mal-interpretado.

Aquela questão do amor e da paixão, eu acredito ser possível existir um sem o outro, individualmente, e um junto ao outro. É possível amar e não sentir paixão. É possível sentir paixão e não amar, o que acredito, observando os outros, ser muito mais comum. E é possível amar e sentir paixão, que é o que teoricamente todo mundo fantasia e busca. Bem, essa parte eu já discuti aqui.

Eu tenho uma visão estritamente peculiar sobre este assunto. Eu acredito que o desejo físico é um instinto. Antigamente antes de nós, seres humanos, nos tornarmos uma espécie dissociada dos macacos, era unicamente o instinto que nos regia e buscávamos o espécime mais apto a sobreviver, o mais forte, o mais rápido, características que, uma vez transmitidas, pudessem
garantir a sobrevivência da prole. Com a racionalização e a criação da sociedade surgiram outros fatores além dos antigos, como a beleza, que varia de acordo com a época. Outros aspectos são posses, inteligência, entre outros fatores mais incomuns.

Como eu sou romântico, eu não busco uma "transa" por aí. E sim uma pessoa com quem eu poderia envelhecer sem deixar de amar. Daí valorizar a cultura, inteligência e simpatia. É verdade que se ela for bonita será legal, mas a beleza não deixa de ser um "a mais"...

Peço desculpas de antemão pelo estilo metódico que eu usei pra escrever isso, mas aviso, que quando eu não tenho muita coragem de dizer o que quero dizer acaba saindo de uma maneira cientificista... so that's it...

E antes que eu me esqueça, feliz natal.

Música do momento: Savage Garden - Crash & Burn

sábado, dezembro 18, 2004

Capítulo 3 (Enfim... em casa)

Um sol de infernal cai sobre o asfalto rachado e sujo. No meio da sujeira um homem desmaiado. seu corpo no limite do esforço físico desabara por exaustão. Era o fim. Ou pelo menos parecia ser.
Pássaros negros descem, mas ao ver algum sinal de vida no corpo trêmulo, afastam-se.
Algum tempo passa, alguns minutos, algumas horas ? Não sabe, mas um som se aproxima. Um ronco alto. Uma voz. O homem não consegue compreender nada. Talvez o sol tenha transformado seus neurônios em mingau. Não consegue abrir os olhos.
Passos, passos fortes e largos. Deve ser um homem.
O viajante sente suas costelas quase quebrarem no momento em que o estranho o levanta.
Desmaia.

Depois de sonhos conturbados o viajante acorda. O suor escorre pelo seu tórax. Está num quarto escuro. Frio. Ma há alguém lá. Seus olhos demoram um pouco para acostumar com a falta de luz. Uma silhueta masculina se revela. Um homem sentado numa caixa de feira.
- Bom dia. - Uma voz ligeiramente familiar.
- Hunm. Bom dia. - Responde o viajante com uma voz cansada.
-Descanse... viajar até aqui esgotou você. Acho que o pessoal ficará feliz em vê-lo... - fala novamente o estranho.
O viajante observa enquanto o homem dirige-se à porta e quando ele a abre o reconhece.
- Rem...- Grita o viajante.
-Durma, falaremos depois. - Corta o outro homem.
Lá fora o outro homem encontra-se com um grupo de pessoas.
- Vão e avisem o pessoal do asilo. E procurem avisar os outros.

Enquanto os homens partem de motocicleta, o líder observa o mar, vendo um navio aproximar-se do longínquo cais.

Já no cais, o navio atraca e um grupo de quarenta pessoas desce. Passam pela checagem.
Uma mulher ao passar pelo salão principal surpreende-se com um telão mostrando um homem.
Um oficial aproxima-se dela e fala com um sotaque ianque:
- A senhorita conhece este homem? - Pergunta o oficial.
- Conheci. Há muito tempo. O que ele fez? - Responde a mulher
O homem apenas faz um sinal para que ela olhe para o telão.
O quadro de luz com a imagem do rosto dele muda para uma série de dados.
Uma parte chama a atenção da mulher. Nessa parte há escrito em letras vermelhas:
Trinta e cinco assassinatos, entre os assassinados, treze oficiais. Rebelde.
O guarda fala novamente com seu sotaque estrangeiro:
- É senhorita. Ele não é o mesmo homem. Ficaria surpresa se tivesse visto a maneira com que ele matou esses homens.
O quadro de luz muda novamente e a mulher percebe mais rostos conhecidos. Assustada ela começa a andar.
- Senhorita, acho que precisa de uma escolta. - Diz o guarda enquanto a tenta segurar pelo pulso.
A mulher desvencilha-se do guarda e continua andando, controla a si mesma.
- Já tenho uma escolta. Não preciso de você.
E então ela sai, entra num carro, que parte, enquanto o guarda fica anotando a placa.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

...

O Vestibular acabou e eu continuo com medo. Um medo selvagem e primitivo, quase como se fossem me matar se eu não passar. Tem também aquele sentimento estranho de estar ficando para trás... uma merda isso. Eu preferiria estar com a cabeça e as emoções em ordem e o resto um caos que o contrário. A pior fase da solidão é aquela em que se detesta a felicidade dos outros, não por eles serem felizes, mas por não estar feliz. E eu vivo indo e voltando pra essa fase, coisa de adolescente típico, um dia eu supero, ou não.

Como já disse o clone bonzinho do Calvin: A virtude em si é uma recompensa. Mas por mais que eu tente não me sinto recompensado e o pior é ter consciência de que eu sou mais que recompensado.

Pensei que iria conseguir escrever quando acabasse o vestibular, mas nem dá, não consigo pôr as idéias em ordem, então vou deixar pra escrever alguma coisa depois aqui...

Semisonic - Closing Time

Closing time
Open all the doors and let you out into the world.
Closing time
Turn the lights up over every boy and every girl.
Closing time
One last call for alcohol, so finish your whiskey or beer.
Closing time
You don't have to go home but you can't stay here.

I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
Take me home...

Closing time
Time for you to go back to the places you will be from.
Closing time
This room won't be open 'til your brothers or you sisters come.
So gather up your jackets, and move it to the exits
I hope you have found a friend.
Closing time
Every new beginning comes from some other beginning'send.

Yeah, I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
Take me home...

Closing time
Time for you to go back to the places you will be from...

I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
I know who I want to take me home.
Take me home...

Closing time
Every new beginning comes from some other beginning'send...